quinta-feira, 17 de março de 2011

Cerâmicas Avançadas(óxidos cerâmicos)

Cresce dia- a- dia a capacidade de novos materiais em desenvolvimento(cerâmicas) em novas atividades, como exemplo: na Odontologia, industria automobilística e aeronáutica(espaço). Perder peso parece ser um problema mais disseminado do que parece. Esse é o maior problema hoje enfrentando, por exemplo, pela indústria automobilística. Os carros precisam perder peso para consumir menos combustível. Para lamas, portas, tetos e capôs são fabricados de aço, em uma linha de montagem na qual prensas gigantescas forçam a chapa de aço a se conformar a um molde. Com a necessidade de diminuir o peso das peças, um número cada vez maior de indústrias está passando a utilizar chapas mais finas, mas de alta resistência. Essa tendência, contudo, está ressaltando os limites do velho processo de prensagem. O problema é que o aço de alta resistência provoca um desgaste acelerado nos moldes. Agora, cientistas do Instituto Fraunhofer, Alemanha, desenvolveram um tipo especial de cerâmica que consegue dar conta das altas pressões e da alta precisão com que as partes dos automóveis devem ser construídas - e com uma durabilidade muito maior do que os moldes atuais. O material cerâmico é muito mais duro do que o aço, e apresenta uma elevada resistência ao desgaste por atrito. Mas, como muitas soluções trazem seus próprios novos problemas, os engenheiros descobriram que transformar a cerâmica ultra-dura em moldes de formatos complexos não era lá muito barato: sua extrema dureza exigia ferramentas de diamante. E lá iam novamente os custos para as alturas. O novo problema exigiu uma nova solução, que veio na forma de um novo processo de desbaste de alta rotação, uma técnica na qual uma pequena ferramenta giratória de alta velocidade move-se ao longo da peça cerâmica para criar o formato desejado. O processo resultante, batizado de "KeraForm", está sendo negociado com parceiros do instituto, devendo chegar brevemente ao mercado.


(dente metalocerâmica)
 Os estudos que correm em paralelo aos desenvolvidos pelas equipes da Universidade de Tóquio, no Japão, e da Califórnia, nos Estados Unidos, revelaram novas propriedades desse material que contribuem para a explicação de como uma cerâmica normalmente isolante se transforma a ponto de conduzir eletricidade tão bem quanto algumas ligas metálicas. Submetidas a temperaturas bastante baixas,da ordem de 120ºC negativos, elas se tornam também um material ferromagnético, dotado de propriedades magnéticas similares às de um imã. Nessas condições, a aplicação de um campo magnético cria uma enorme variação da resistência elétrica, que constitui um tipo de magnetorresistência- não a gigante, como a descoberta por Baibich, mas ainda maior, chamada de colossal, identificada em1993 por físicos alemães. Como resultado,
dependendo do campo magnético aplicado e da temperatura, a resistência à passagem da corrente elétrica pode cair até 10.000%. Outra descoberta diz respeito aos estímulos que podem ser usados para que as cerâmicas passem por essas transformações- de isolante para condutor e de não metálico para metálico. A resistência elétrica pode ser obtida não apenas na presença de um campo magnético, mas também com a aplicação de correntes elétricas através do material.
 

(guarda-sol de tecido cerâmico-espaçonave messenger)
Bibliografia: - site inovação tecnológica
-revista Pesquisa Fapesp, pág.83,84,85, maio de 2006
-site NASA

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